A audição do idioma como elemento qualificador do processo de alfabetização
Palavras-chave:
udição do idioma. Alfabetização. Leitura. Escrita.Resumo
O presente artigo busca apresentar práticas relacionadas à audição do idioma que foram desenvolvidas por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. As práticas tiveram por objetivo qualificar a audição do idioma dos alunos do ciclo de alfabetização, competência estafundamental para formação de bons leitores e escritores, pois é ela que possibilita a aquisição da sonoridade do idioma, qualidade presente em todos os grandes escritores da língua portuguesa. Para a realização da
pesquisa, utilizamos uma abordagem qualitativa, usando a metodologia de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Com a realização do trabalho, pudemos observar que a prática de atividades voltadas ao desenvolvimento da audição do idioma, de forma qualificada, é essencial para o pleno domínio do idioma de que se faz uso. Contudo, é preciso enaltecer que se trata de um trabalho de longa duração que, nem sempre, apresenta resultados passíveis de observação ou de quantificação. Por fim, compreendemos a importância de desenvolver atividades que sejam voltadas à qualificação do idioma, conhecemos e criamos algumas práticas
para esse fim e analisamos sua contribuição para o processo de alfabetização dos alunos.
Referências
AMARAL, J. J. F. Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Fortaleza, 2007.
ARAÚJO E OLIVEIRA, João Batista. Alfabetização de crianças e adultos: novos parâmetros. Belho Horizonte: Alfa Educativa, 2004.
BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissão de Educação e Cultura. Grupo de trabalho alfabetização infantil: os novos caminhos: Relatório Final. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2007. p. 180 (Série ação parlamentar; n. 246).
DRUMMOND, Elvira. Som e movimento: atividades para iniciação musical. Elvira Miranda, 1995.
FERREIRO, E.. A escrita… antes das letras. In: SINCLAIR, Hermine (Org.). A produção de notações na criança: linguagem, número, ritmos e melodias. São Paulo: Cortez, 1990.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY. A Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
GORDON, Edwin. Teoria da aprendizagem musical: competências, conteúdos e padrões. Tradução de Maria de Fátima Albuquerque. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.
LÜDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MORAIS, Artur Gomes. Se a escrita alfabética é um sistema notacional (e não um código), que implicações isso tem para a alfabetização?. In: ARTUR, Gomes de Morais; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz (Org.). Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
MORAIS, José. A arte de ler. São Paulo: UNESP, 1996.
MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Manole, 2013.
PICOLLI, Luciana; CAMINI, Patricia. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Porto Alegre: Edelbra, 2012.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
SMITH, Corinne; STRICK, Lisa. Dificuldades de aprendizagem de A a Z: um Guia Completo para Pais e Educadores. Tradução Dayse Batista. Porto Alegre: Artmed, 2007.