As origens históricas do argumento evolutivo contra o naturalismo

Autores

  • Adilson Koslowski

Palavras-chave:

Plantinga. Naturalismo. C. S. Lewis. Richard Taylor.

Resumo

Este artigo “As origens históricas do argumento evolutivo contra o naturalismo” tem como finalidade buscar as origens históricas do famoso argumento do filósofo americano Alvin Plantinga contra o naturalismo (1993). Seu argumento é que se a evolução e o naturalismo são ambos verdadeiros, as faculdades cognitivas humanas envolvidas para produzir crenças têm valor de sobrevivência (alimentar-se, defender-se e reproduzir-se), não necessariamente para produzir crenças que sejam verdadeiras. Portanto, desde que as faculdades cognitivas humanas são ajustadas para sobreviver antes que a verdade no modelo evolução-e-naturalismo, incluindo igualmente o naturalismo e a evolução. Por outro lado, se Deus criou o homem “a sua imagem” pelo processo evolucionário (ou algum outro meio), então Plantinga sustente que nossas faculdades provavelmente são confiáveis. Por sugestão de Beilby (2002) fizemos uma pesquisa bibliográfica para buscar as origens do argumento no livro “Milagres” de C. S. Lewis (1947) e em “Metafísica” de Richard Taylor (1965). Pensamos que esta reconstrução ajuda a compreender melhor o argumento de Plantinga, bem como mostrar sua novidade em relação a esses dois predecessores.

Biografia do Autor

Adilson Koslowski

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Docente do Centro Universitário de Brusque – Unifebe.

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Publicado

2017-01-03

Edição

Seção

Artigos