"UMA MÃE NÃO É NADA ALÉM DE UMA FILHA QUE BRINCA"
AS AMBIVALÊNCIAS DA MATERNIDADE NA OBRA DE ELENA FERRANTE
Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar as relações entre mães e filhas, as ambivalências em torno da maternidade e do feminino na obra A Filha Perdida (2016), percorrendo por críticas e discussões ao mito do amor materno e às marcas que este faz na vida das mulheres. A pesquisa se faz por meio do método psicanalítico e dos pressupostos teóricos da psicanálise extramuros, a partir do olhar investigativo, atenção flutuante e associação livre, analisamos conteúdos latentes que ressoam de maneira inconsciente na leitura, escuta e transferência com a obra literária e cinematográfica de Elena Ferrante. A análise se dá a partir da discussão em torno das ambivalências maternas, as fragilidades, incômodos e a inquietação que culminam na culpa e na identificação do feminino entre as personagens. Por fim, a partir do eixo freudiano em relação ao Complexo de Édipo e sua dissolução, a castração e o recalque, compreende-se os possíveis destinos do feminino para além da maternidade, tendo como elo psicanalítico a história da personagem Leda, as relações maternas, o brincar e a boneca.
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